segunda-feira, 13 de julho de 2015


Ser de todos sem distinção

Quero ser o mais prostituido e estar na boca e na carne de vários sem distinção, ser biscate e me prender em seus músculos, ser volúvel ao querer tudo e todos.
Quero ser tão mundano em estar entregue a qual quer um estar aberto como uma forquilha e ser abrigo para todos quererem.
Não sou branco nem preto, sou transpatente, um gozo intenso, em minha loucura impulsiva ao manifestar- me no mais incessante e orgástico prazer, quero estar no beijo escorrido pelo corpo impregnado na alma ao ser vadiagem.
Estarei em graça ao ser desejo, prazer, tesão e anseios. Provocarei a disputa por ser desejado e tão querido em ser posse e possuído, a relação mais afetuosa e a ressurreição do espírito, que sente em sua profundeza ser a majestade no mundo o fecundo querer.
Causar os impulsos instintivos, o apreço da longe vida, ser perseguido com luxúria e provocar as canções, sem pudor ou vergonhas estar viril ou no cio ser a imaginação, refletir na pele eriçada e entumecido. Tão calida em ser manifesto acasalar sem ser gênero fraterno existir.
Ser aceito em essência acabar com a carência e salvar o existir.
Quero ser seu par eterno, jovial e fecundo reproduzir o que sou mundo. Antologia suprema ser a poesia e a pena que te faz existir.
Quero estar em sua mente, ser seu privilégio em viver do seu jeito de gente ao ser somente a fortuna que juntamos sem pudor.
Quero que me reconheça ao em seu seio quando estiver eu mergulhado em suas entranhas e sentir-me fecundar seu ventre e me chamar...
Serei Amor!

Hélio Ramos de Oliveira

A justa em versos e reversos



Os versos descreve a pena
Poesia que sentencia a questão
Ser poeta em sua justa expressão 
Trazer ao mundo o prazer da justa


Ser a rima em uma petição
Está no verbo o reparo
Data vênia se faz o pensar
Poesia em sua jurisprudência


Escrito desta conversa com versos
Estará sempre o poetar
Entre a culpa estará à defesa
As versões que compõe o julgar




Hélio Ramos de Oliveira

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica-brasil-economia/63,65,63,12/2015/07/07/internas_polbraeco,489350/advogado-escreve-peticao-em-forma-de-poesia-e-juiz-responde-com-versos.shtml 

sábado, 4 de julho de 2015


Elo

Unir as partes em um abraçar constante
Ser o belo e o amante
Coragem e insensatez
Beijar a boca e sentir o doce
Lábios
Língua
Sabor...
Segurar na mão de quem faz partilha
Cavalgar no céu em nuvens de paixão
Acorrenta-se a felicidade
Sem tempo
Sem idade
Ter ciúme do amor dos passarinhos
Cantando amor e fazendo o ninho
Ferve a alma solta pelo vento
Intenso
Assobiando tornando o ar em seu brado
Elo que uni e fortalece o amor
Olhares de fantasias carregados de magia
Enaltece o caminhar inspirado
Sentir a pele eriçada
Amante e amada
Amor...


Hélio Ramos de Oliveira
www.escrevendoevendoapoesia.blogspot.com

O pudor só serve pro nada

Reveste-se da hipocrisia quem se esconde em uma anágua de
intolerância
A verdade tem identidade e é aberta
Ser a exclamação
Intolerância obtusa que ceifa e puni
Jogada a culpa por ser divino
Vergonha que se cobre de carneiro
Está na profecia do absurdo a fé em demasia
Ao ser luz fez-se o dia
Respeitá-los ao ser fruto desta imensa colheita
Todas as flores exalam seu aroma com distinção
São os jardins em sua complexidade e diferenças
É daninha pra quem valoriza apenas o trigo, pois também é
alimento das lagartas.
Será a metamorfose um aprendizado para o homem?
Ou foi a cruz o peso de toda culpa?
Ceifar o que não foi semeado eleger assim os culpado pelos
erros que nem sabe
Pudor só serve a dor
É vergonha estar em pele?
A quem se fere se assim proclamamos nossa existência
A quem fará a diferença se acreditarmos que somos fruto desta
Terra
Sem sermos arrastado por um mar de hipocrisia.
A roupagem segrega o ser hominídeo
Vestes que inspiram a repulsa
O respeito está para os animais que não raciocinam e aceitam-
se como assim o são.


Hélio Ramos de Oliveira


Charme

Em sua aura se fez a ternura amante, aparecida de raionar
complacente do notório amor.
Vastidão que entoa a canção
Prazer do coloquial
Esplendor dos fios de seus cabelos soltos ao vento
Ar de seu corpo em ser mulher
Faceira em caminhar que seduz o próprio poeta
Que faz da letra seu gozo
Aconchega em seu manto do viver o amor
Alvo amor que fecunda Gaia
Tanto amor em ser simplesmente o paraíso
Textura de sua pele com maciez e sabor de rosas
Candura que aproxima a face em um beijo
Paixão que presenteia o mundo
Resvalar dos desejos em ser felicidade
Perfeição que ao ser divinal és mulher
Refestelar-se de seus devaneios é o providencial amar.

Hélio Ramos de Oliveira


Brincar...

Brincar é condição para ser sério disse o mestre Arquimedes, crianças brincam de sonhos construindo o futuro, semeando no vento as doidices de sempre aprontar, desafia as regras que ceifa a arte está no brincar.
Roda, dança, corre e grita, esconde o rosto pra tudo sonhar, liberdade que toma as ruas enche os parques de todos sonhar, o mestre dos sonhos faz a esperança sempre espalhar, quem pode ficar nesta festa que irradia o amor de crianças a ousar, pudesse ser sempre criança e ser sério em brincar.
A alma que sorri transforma a ânsia te traz a criança que quer libertar, dançar na chuva do tempo sem limites voa e não pode voltar, eclode toda sua esperança o amor é criança vem pra roda rodar, brinquedos de amarelinha sua vez ou a minha vão pro céu e ganhar, quem pula com uma só perna e chega ao fim é quem vai ganhar.
Premie-se com renovação do espírito de um novo pensar, desatar os nós que te priva vem para o mundo correr.
Pense que a ampulheta da vida está semeando seu tempo de brincar e amar.
Existe o caminho para a glória, em subir nesta árvore e seus frutos colher, para tanto é preciso de gana, pois criança não se engana quando querem brincar.
Amor é princípio sem fim.

Hélio Ramos de Oliveira